Aqui se faz, aqui se paga, por Luiz Octavio Vieira

É quase certo que em uma das primeiras aulas do curso de Direito o professor mostrará que o alcance das normas jurídicas é mais restrito que as regras morais.

No afã de demostrar esta verdade, o infeliz mestre possa dizer algo como o direito nada tenha a ver com moral. Que são diversas realidades. Erro capital.

E aí é que mora o perigo. Quantos saem ao mundo com esta crença! Que uma coisa é uma coisa, que a outra coisa é outra coisa. Ou como se costuma dizer, cada um em seu quadrado.

Por crenças assim é que temos, e teremos, fatos como já vivemos tantos: no momento de reduzirem salários ou benefícios é “direito adquirido”, quando recebem benesse eticamente injustificável, pelos propósitos escusos, como a que passou ontem na Câmara, ou seja, ganharem mais cinco anos de ministério no STF, aí então é legal.

Depois não sabem porque são desrespeitados.

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