A Governança Corporativa para Startups, por Miguel Marques Vieira

A nova economia e formada por empresas iniciantes ou também conhecidas como Startups com um propósito disruptivo que pode impactar a vida de milhões de pessoas. São reconhecidas mundialmente as empresas Uber, Airbnb e Netflix que transformaram, de forma definitiva, a forma de fazer negócios em suas indústrias.

Contudo, são muitos os desafios para essas empresas que iniciam suas atividades empresariais com recursos muito escassos (de pessoas e financeiros, principalmente) para a realização dos seus negócios inovadores. A atração de capital para a alavancagem dos negócios deve estar associada à adoção de boas práticas de Governança Corporativa.

Os sócios fundadores devem, desde o início, celebrarem acordos societários que buscam regular seus direitos e deveres e definir a sua contribuição para o desenvolvimento da organização. A venda das participações societárias deve já estar prevista com os critérios para avaliação do valor de mercado da empresa, dentre outras questões relevantes para o futuro da empresa iniciante.

Nesse sentido, recomenda-se também que as empresas constituam um Conselho Consultivo que será depois formado por conselheiros independentes, representando os interesses dos demais investidores. A reunião do Conselho deve sempre ser estratégica para os desafios dessa startups como, por exemplo, o desenvolvimento das lideranças, a busca de investidores para seu crescimento exponencial, dentre outros objetivos.

A criação de valor a partir da Governança Corporativa para as startups será um diferencial competitivo que possibilita maior estabilidade nas relações societárias e foco no seu crescimento exponencial. Tal vantagem será percebida por todas as partes relacionadas (empregados, funcionários, fornecedores, bancos, cliente etc), propiciando assim condições de maior longevidade para essa organização empresarial.

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